Conforme a tradição da espécie, o ninho localizava-se no alto de uma saliência num rochedo escarpado. Abaixo, havia somente o ar para suportar as asas de cada um dos filhotes. "Será possível que desta vez não dará certo?" - a águia mãe pensou.
Apesar de seus medos, ela sabia que era tempo. Sua missão materna estava praticamente terminada, restava uma última tarefa: o empurrão. A águia reuniu coragem através de uma sabedoria inata. Enquanto os filhotes não descobrissem suas asas, não haveria objetivo em suas vidas. Enquanto não aprendessem a voar, não compreenderiam o privilégio de terem nascido águia.
O empurrão era o maior presente que a mãe águia tinha para lhes dar. Era o supremo ato de amor. E, por isso, um a um, ela os empurrou... E eles voaram!!!
MACNALLY, David. A mãe águia.
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