Cristiano Borges/CBFS Valdin comemora o gol de empate brasileiro |
Cinco vezes campeã, a Seleção Brasileira havia perdido a hegemonia em 2010, quando foi derrotada pela Espanha por 2 a 1. Com a vitória neste domingo, os brasileiros conquistam o sexto troféu do Grand Prix, que se fortalece a cada ano com uma das principais competições do salonismo mundial.
Os russos, que participaram pela segunda vez da competição, melhoraram em relação a 2010, quando foram eliminados na semifinal. A Argentina, que foi eliminada pela Rússia na semifinal, ficou em terceiro, e o Irã, que foi tirado pelo Brasil, foi o quarto.
O jogo
A Seleção Brasileira começou melhor. Com mais posse de bola, o time encurralou a Rússia, que só se defendia. As primeiras chances foram criadas por Simi, que quase marcou de calcanhar, e em chutes de longa distância, principalmente com Neto e Jackson. O gol só não saiu por causa do goleiro Gustavo, que é brasileiro naturalizado russo e segurou o empate.
Depois da metade do período, os russos conseguiram atacar mais. E, eficientes, conseguiram abrir o placar aos 11min31, quando Sergeev chutou de longe e Abramov desviou. No primeiro lance, Tiago fez boa defesa, mas a bola ficou com o russo, que tocou para as redes e pôs o time vermelho em vantagem.
O gol não abateu a Seleção, que continuou melhor e criando chances. O problema é que os brasileiros esbarravam nos erros de finalização, no goleiro Gustavo e até na trave, que foi acertada em chute de Valdin. Depois, a trave passou de vilã a salvadora quando o Pula tocou e a bola bateu no poste antes de ser afastada pela defesa.
No segundo tempo, a Seleção não mudou o estilo de jogar e continuou pressionando muito. Neto e Valdin eram os principais articuladores das jogadas e, em cobrança de escanteio, o fixo cobrou por cima, o goleiro Gustavo saiu errado e o ala tocou de cabeça, mas para fora. Aos 24min11, a dupla voltou a aparecer e, desta vez, com sucesso. Neto tocou rasteiro e Valdin desviou para empatar.
Mais de dez mil pessoas lotaram a Arena Amadeu Teixeira e comemoraram muito o gol brasileiro. E foi com essa atmosfera que a Seleção buscou o empate, mas um jogador da Rússia continuou a impedir nova comemoração. Gustavo, com grandes defesas, segurou o poder ofensivo brasileiro e manteve o 1 a 1 no placar, levando o jogo para a prorrogação.
Em um filme mais que repetido, Gustavo continuou a segurar o ataque brasileiro na prorrogação. Mas, aos 45min54, Falcão, que não marcava há três jogos, recebeu lançamento pelo alto e desviou de peito, virando o jogo e explodindo a Arena Amadeu Teixeira. Imediatamente, a Rússia lançou Sergeev como goleiro-linha. Apesar da pressão, os russos não furaram a defesa brasileira, e o time canarinho conseguiu reconquistar o troféu.
CBFS
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